sexta-feira, 29 de julho de 2011
Entrevista com Yoshiki...
Mais uma entrevista feita ao Yoshiki! Desta vez feita pelo site chileno Agenda Musical, um site dedicado à música, no seguimento do concerto que os X Japan darão no Chile no dia 9 de Setembro, no Teatro Caupolicán, durante a segunda parte da tour X Japan World Tour 2011.
A versão original está (aqui) e a versão em português, traduzida por mim, está em baixo :) Durante a entrevista a Agenda Musical e o Yoshiki falaram sobre assuntos como a paragem que a banda teve, as expectativas actuais, o terramoto que assolou o Japão em Março, entre muitas outras coisas xD
Yoshiki, você é o fundador e líder de, provavelmente, uma das bandas de heavy metal mais conhecidas do mundo. Já passaram 30 anos desde o início desta história. Que pensa sobre isso?
Nós sentimos que fomos crescendo. Quero dizer, apenas fazemos um esforço, e aparentemente, funciona bem. Graças a isso, não sentimos que não possamos alcançar mais nada... E obviamente, com os melhores fãs à volta do mundo, mas honestamente, só estamos a tentar melhorar a nossa música. Temos de trabalhar duramente para consegui-lo, para alcançar o nosso sonho...
Como se sentem, sendo a banda mais importante do Japão?
Bom, acho que ainda não nos sentimos a banda mais importante do Japão. Há muitas bandas boas... Acho que não nos incluímos nelas, e continuamos a trabalhar nisso, para melhorarmos.
Uma paragem de 10 anos não é fácil. No entanto, os X Japan voltaram com um novo single e uma tour Sul-Americana. Como se vêem agora que passou tanto tempo e que estão mais adultos e maduros?
É verdade, nós estamos mais velhos agora, mas isso não significa que toquemos de forma diferente. Continuamos a tocar com a mesma dedicação do começo, ou quem sabe, com mais dedicação que em qualquer outro momento da nossa carreira... A paragem de 10 anos foi muito dura... Mas precisávamos dela. Realmente precisávamos deste descanso de 10 anos. Depois disso, agora apreciamos a importância do nome da banda e o quão importante são os nossos amigos. É aí que se percebe para que serviu.
Mas, nesses 10 anos, falou com algum membro da banda?
Não, não o fizemos... Não falámos durante 10 anos.
Provavelmente foi o mais difícil para si, não falar com os seus amigos...
Sim, foi muito difícil.
Que tipo de emoções estão na sua cabeça, a respeito das músicas que fez há tanto tempo?
Boas, em algumas, dependendo do concerto. Especialmente depois de nos reunirmos, às vezes penso nisso, na nossa cidade, em alguém que perdi, ou simplesmente nos nossos fãs. Depende sempre, mas sim, tocamos com bastante sentimento.
Um novo álbum, talvez uma nova perspectiva. Achas que as pessoas vão vê-lo desta forma?
Sim espero que sim... As músicas que estamos a gravar e as que já gravámos para o nosso novo álbum, são provavelmente diferentes das anteriores, mas continuamos a ter um monte de emoções. Aliás, algumas das músicas são ainda mais difíceis... Podemos dizer que o novo álbum será a combinação dos velhos X Japan com os novos X Japan.
Já pudemos ouvir um novo single, chamado Jade. Depois da paragem, foi difícil voltar aos estúdio e juntar as vossas ideias numa música?
A gravação foi muito fácil, já que tínhamos feito a música antes de a começar a gravar.
A vossa visita à América do Sul, um continente onde não tinham estado anteriormente... Como acha que será o impacto nos fãs quando vos virem?
Poderão ver um concerto como nunca antes viram, uma experiência que jamais sentiram. Nós estimulamos os fãs em todos os sentidos.
Que espera desta tour por vários países?
Cada concerto que damos é diferente, ainda que toquemos a mesma música, dependendo da audiência é criado um ambiente diferente.
Fale-nos sobre o Chile... Sabe algo sobre nós?
Conheço algumas coisas sobre o Chile mas nunca aqui estive. Há muitos fãs chilenos que nos enviam mensagem pelo Twitter, Facebook, etc. Ao que parece, alguns dos nossos fãs chilenos vieram à nossa "Videoshoot" em Hollywood. Ainda assim, tenho de aprender mais... Conheço bem o vinho chileno, gosto bastante, é incrível. Gosto de provar outros tipos de vinho.
Aqui no Chile, vivemos a experiência horrível de um terramoto, tal como o Japão. Como foi essa experiência para si?
Damo-nos conta do quão frágeis somos, do quão vulneráveis podemos ser. Um minuto depois, tudo muda. Graças a ele, aprendi que temos de viver cada momento, que temos realmente que apreciar a vida. Tanto o Chile como o Japão, ambos, experimentaram um terramoto, por isso, aprendi que algo que as pessoas do mundo nos disseram: vocês não estão sós, vamos apoiar-nos uns nos outros, ajudarmos-nos e criar um futuro melhor.
Pode dar-nos algo em avanço sobre o concerto no Chile?
Estamos a pensar em tocar uma combinação das nossas novas músicas com as mais conhecidas, de maneira que não se vão arrepender.
Talvez as mais clássicas?
Antes de mais, certamente tocaremos a X, Kurenai...
Muito obrigado pelo seu tempo Yoshiki...
Muito obrigado eu, espero vê-los a todos no concerto, será incrível!
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